domingo, agosto 27, 2006

Malga de Baquear



Malga de Baquear, é um instrumento fundamental para confecionar a inconfundível broa de Casegas. Como a farinha de milho sem mistura não serve para panificar, é costume acrescentar a chamada mistura (farinha de centeio), para assim conseguir uma massa panificável. Contudo, não se consegue dar forma à broa só com as mãos como se faz com o pão de centeio ou de trigo e para conseguir então a forma da broa como nós a conhecemos existe a Malga de Baquear. Antes de introduzir a broa no forno, a mulher tira um bocado de massa da masseira e deita-a na malga de Baquear. De seguida com gestos aprendidos de suas mães dá a forma à massa e despeja a malga na pá do forno. A broa é então introduzida no forno para cozer. Esta malga, de loiça de Sacavém, serviu durante dezenas de anos, a dar a forma à broa de milho de uma família de Casegas e é em tudo igual à que minha mãe tinha e que se partiu.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Conselho para quem tem carapuças com dois furos...

Este mal (ou bem) que assola casegas...



Mais uma vez, o blog ao serviço da comunidade. Desta vez sob a forma do apoio psicológico...
Coragem Feijão Vaquinha! A vida continua!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Casegas no Mundo

Sabemos que existem caseguenses espalhados pelos quatro cantos do mundo e pelos quatro cantos de Portugal, mas não sabemos se eles lêm o Blog, se têm conhecimento deste, e se sabem que nós gostariamos de saber de onde nos leem.

CASEGUENSES, VAMOS LÀ A DIVULGAR NESTE BLOG DE ONDE NOS ESTAS A LER. COMENTA ESTA MENSAGEM ACRESCENTANDO O PAÍS DE ONDE NOS VÊS.
ACRESCENTA O QUE GOSTARIAS DE VER NESTE BLOG.

P.S.
Se não souberem como fazer escrevam para vaca-no-teto@gmail.com

"Artistas de Casegas"



Falo de Artistas, gente que se afirmava como artista, que sabia o que isso era, que tinha orgulho em o ser e que o mostrava deixando obra.
Embora Casegas tivesse gente que trabalhava bém a madeira e que se poderiam chamar de artistas dentro da sua arte, nem todos foram Artistas, no sentido de se abalançarem a determinados seviços ou a terem a noção do que é isso de ser artista.
Gostava de poder falar do "Pinta Cristos", do pai do Sr. Joaquim Nunes, que fazia portas entalhadas, mas ficam para outras ocasiões. Hoje vou falar do meu tio José Dias "Velho", Pai do meu tio José Dias, carpinteiro e músico toda a sua vida. De todos estes artistas que falei, foi o único que nos deixou uma imagem de si. Um auto retrato. Na porta de sua casa, no batente central, o seu busto encima essa coluna torça que é o batente. Não o conhecí, mas gostaria de o ter conhecido e me ter aproveitado dos seus conhecimentos. Outra obra deste artista que ainda se pode ver em Casegas, é o altar do Senhor da Amargura na Capela das Almas.

Campanha "The Oneseat"

"Unida na Diversidade", eis o lema da União Europeia e que pretende significar a união de todos os europeus na construção de uma Europa próspera e pacífica.

Europeistas ou não, é nosso dever respeitar todas as culturas, tradições e línguas. E enquanto cidadãos da UE compete-nos não só fomentar a prosperidade da UE como também lutar pela salvaguarda dos nossos direitos. É também nosso dever participar activamente na discussão de temas fracturantes da sociedade europeia e denunciar injustiças e situações anómalas

Foi neste âmbito que surgiu a campanha "The Oneseat" (tradução: Assento Único), e que passo a explicar. O Parlamento Europeu (PE) é uma instituição comunitária que representa os povos dos Estados-Membros da União Europeia. Contudo, ao contrário dos restantes parlamentos do Mundo, o PE não tem uma sede, mas sim duas. Assim, todos os anos, o PE vai intercalando a sua actividade entre Estrasburgo (França) e Bruxelas (Bélgica), um processo que custa cerca de 200 milhões de euros aos contribuintes europeus.

A campanha "The Oneseat" pretende acabar com esse desperdício e implantar definitivamente o PE em Bruxelas. Mas, para obrigar a Comissão Europeia a discutir esta temática é necessário um milhão de assinaturas, pelo que se pede a todos os interessados para visitarem o site www.oneseat.eu e subscreverem este manifesto.

Por uma UE mais justa...

segunda-feira, agosto 21, 2006

Adro, inícios de sessenta


Mais uma fotografia do adro, na zona do balcao do professor Gascao, tirada no início dos anos sessenta

domingo, agosto 20, 2006

trânsito caótico.... (ou aprendam a estacionar)

O que me leva a escrever este post é o profundo desagrado que sinto pela forma como nos últimos tempos o trânsito em Casegas se tornou caótico, uma preocupação que resulta não só do meu papel enquanto peão mas também enquanto condutor.

É gritante a forma como a circulação se tornou uma verdadeira corrida de obstáculos: carros parados de ambos os lados da faixa de rodagem, que bloqueiam o normal funcionamento do tráfego e que obrigam o condutor a desenvolver uma pericia acima da média; estacionamento abusivo por parte de algumas pessoas; inexistência de sinalização adequada; falta de fiscalização pelas entidades competentes; e é claro, muita falta de civismo.

Nomeadamente gostaria de destacar duas situações muito específicas: a Rua da Eira e o inicio da Rua Monsenhor Alves Brás (sobretudo na zona próxima ao cruzamento e aos estabelecimentos comerciais).

Não quero com isto criticar as obras realizadas pela JFC na zona, por sinal tão necessárias. Porém, não posso deixar de pensar que talvez devesse ter existido um melhor planeamento das mesmas, associado à implementação de sinais de trânsito reguladores.

Também não posso deixar de salientar duas outras situações: a daqueles que morando a "meia dúzia de metros" da zona, mesmo assim são os primeiros a levar o carro até à porta do café (quanto mais próximo melhor!); e a dos nossos conterrâneos imigrantes que uma vez em Casegas se acham reis e senhores e julgam poder fazer o que querem, sendo eles dos que mais transgridem o código da estrada português.

Aqui, como em qualquer outro lado, existem regras, e as regras foram feitas para serem respeitadas. Isto não é nenhuma República das Bananas.

PS: Já agora, para aqueles que não sabem a JFC construiu há uns anitos um estacionamento do "lado de lá da ribeira"... porque não usá-lo?!

sábado, agosto 19, 2006

TU

É importante sempre retemperar e revitalizar forças. E é na poesia que tentamos recuperar a esperança. O poema TU, pensado e escrito em Macau tem influência de uma figura Caseguese há muito falecida. Por pensarmos que se trata, essencialmente, de um BLOG de Casegas e para Casegas, com a variedade de temas envolvente, aqui temos publicado alguma da poesia que se encontra há muito tempo engavetada. E penso que não fica mal publicitar aqui um poema, até porque é importante dar uma outra dimensão ao BLOG.

Ó Tu que és Tu
Ó Nós que O havemos de ser

Essência da existência! ...
Cruzamento difícil
Nesta mística e estranha forma de estar ...

Ó meu Deus! ...Mas porque?
Porque o sempre eterno disfarce
De nunca ser! ...
E de nunca estar?

Oh!...Oh vil ilusão!...

Viver não é aparentar
Mais do que estar
Ser ...
É autenticar.

Tonho, (Macau, 1998)

sexta-feira, agosto 18, 2006

Site util

Para que os nossos avecs e camones não se percam no regresso ao trabalho:
http://www.multimap.com/

Só não dá para ver e Rotunda do Asno e a mansão além Fernão-Duque heh!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Etnografia IV


Fotografia do Adro, tirada durante o Outono.
Parece-me ser a Ti do Carmo, a varrer os bocados de maçaruco que ficaram da malha do milho.
Esta foto deve de ser, ou de finais de cinquenta ou de inícios de sessenta. O carro penso que era do professor Gascao. Os miudos da foto que se identifiquem, escrevam para o blog e ajudem a datar a foto.

terça-feira, agosto 15, 2006

É uma dôr d´alma esta gente...

Algum destes senhores...

...me sabe dizer...

(Junto ao cruzamento para S.Jorge, Barroca etc. )

...o que é que esta aberração ainda está a fazer à saída do Ourondo em direcção a Casegas?

Todos sabem que os passeios ficaram uma porcaria...mas mesmo assim os camiões ainda conseguem passar...

Abre a pestana muuula! Ou levas uma arrotchada!

Mais um nó...

Essas caras, são da ressaca das despedidas de solteiros ou já é arrependimento?
Felicidades!

segunda-feira, agosto 14, 2006

GIESTA - movimento de jovens por Casegas

O movimento Giesta é um projecto desenvolvido por um grupo de jovens interessado no progresso e dinamização de Casegas, que acredita ser possível melhorar o dia-a-dia da nossa aldeia, através de um trabalho sério, criativo e empenhado. Ambicionamos quebrar o marasmo vigente em Casegas, renovando ideias, lançando sinergias. Caracterizamo-nos por uma atitude inquieta, interventiva e reivindicativa, e recusamo-nos assistir ao célere definhar da nossa aldeia. Estamos fortemente empenhados na promoção de valores sociais, culturais e desportivos, pelo que procuraremos suprir as lacunas existentes elaborando um trabalho que se traduza numa evidente mais-valia para a comunidade caseguense.

Queremos ser uma pedrada no charco!!

Etnografia III



Francela
Este objecto de madeira, foi feito por Joao André Dias, em data incerta no sec. XX, para que sua mulher, Esperança Antunes Pereira, fizesse queijos para a casa. Do meu avo passou para minha mae, que sempre a vi a fazer o queijo nela, mesmo quando já pingava por deixar passar o soro pelas rachas da madeira. Já adulto, pedí a minha mae que lhe desse a reforma que eu a guardaria. Sem Francela nao há queijo corno.

quarta-feira, agosto 09, 2006

um mundo em guerra...

"One has the right to self-defense if one is not oneself guilty of aggression." Stephen Shalom

O Médio Oriente é a região mais militarizada do globo e a grande maioria das vendas de armas são feitas nessa zona.

A cada dia que passa aumentam exponencialmente os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade cometidos por Israel. Israel defende-se argumentando legitima defesa; o mundo, ainda preso ao Holocausto, engole porque se sente em dívida para com o povo Judeu. E perante esta conjuntura Israel refugiando-se na "legalidade" do seu exército continua a massacrar o povo libanês e o povo palestiniano.

Duas nações sobrepõem-se a todas as outras no desrespeito pelas resoluções das Nações Unidas - Israel e USA. De facto, desde a formação das UN os USA usaram dezenas de vezes o seu direito de veto no Conselho de Segurança sempre que em mesa se discutiu a condenação dos actos ingnominiosos de Israel.

Em prol da defesa dos seu interesses económicos e egemónicos, os USA contribuiram grandemente para a crescente instabilidade do Médio Oriente. Os USA são responsáveis pela queda de vários regimes democraticamente eleitos na zona do Médio Oriente (tal como no resto do mundo); no seu lugar colocaram dirigentes corruptos e tirânicos, conquanto mais favoráveis às políticas norte-americanas.

Então para os nossos compinchas do Sobral, cá vai...



Quero ver quem é que vai aparecer...

domingo, agosto 06, 2006

Festa do Anjo da Guarda

Obrigado mais uma vez sobral!

Obrigado especial ao "Maestro Mosca" (sem ofensa), pela forma como se empenhou a animar e dirigir a claque "Escutcheda" de apoio aos Ferro e Fogo, dando desta forma o contributo do Sobral a Casegas e à festa do anjo da guarda.

A lamentar o facto de nos ultimos anos o pessoal de Casegas não retribua ao Sobral, com visitas ás festas desta aldeia vizinha e amiga de sempre. Casegas desde que se virou para as "Lagaradas" deixou de "pôr o cú" nas festas das aldeias vizinhas o que demonstra algum egoísmo e ingratidão.

Muito feio meninos!

Sinal + para o Sobral

Sinal - para Casegas

Aproveito também para manifestar o meu repúdio pela forma antagónica e egoísta com o os Senhores "Lagar", pela segunda vez consecutiva, organizam a uma festa da espuma coincidente com a festa da espuma da festa do anjo da guarda.

"Apetititus rationi pareat" (o apetite deve subordinar-se à razão).

Casegas vai nua Net



Casegas vai nua NET
Na Casa do Povo, o posto Net ali instalado, tem sido pequeno para as encomendas. Os dois postos de consulta estão continuamente ocupados. Este verão, os nossos emigrantes, têm mais um lugar para consultar correio, chatear um pouco, consultar sites e páginas e tudo funcionando na base do voluntariado. A Casa do Povo não tem funcionário para poder estar a tomar conta deste equipamento, mas isso não foi até agora motivo de impedimento para que as coisas funcionem. Esperamos que não haja abusos para poder-mos contar com este benefício por muitos e bons anos. A isto se chama "Serviço Público".

Etnografia II



Garfo para Pescar Erós

Este garfo, de ferro forjado, era de José Pereira e usava-o para pescar erós na Ribeira de Casegas. Os erós, enguias adultas, viviam parte da sua vida na nossa ribeira. Após a construção da barragem de Castelo de Bode, foram impedidos de continuar a subir as nossas àguas. O ciclo da vida das enguias, começa , entre os açores e a América, no Mar dos Sargaços, onde nascem. São transprentes nessa altura e fazem uma viagem de um ano até entrarem nos estuários dos rios da Europa. Após entrarem na àgua doce, a sua coloração e forma, começa a alterar-se adquirindo um aspecto parecido com a que conhecemos dos mercados de peixe. Sobem os cursos de àgua e aí vão crescendo até serem adultas chegando a conseguir ter mais de um metro de comprimento. Quando o seu relógio biológico lhes diz que é hora, voltam a descer o curso de àgua onde viveram, atravessam o oceano até ao Mar dos Sargaços, acasalam desovam e pensa-se que morrem. Não está bém estudada esta fase da sua vida. Durante uma parte da sua vida, estes peixes eram então uma preza desejada pelos pescadores de Casegas que usavam estes garfos para os pescar . Estes garfos tinham um cabo de madeira. Além deste, não sei se existirá mais algum em Casegas neste momento.

sábado, agosto 05, 2006

Etnografia I



Caçola
As caçolas, eram o item principal da loiça de fogo do trem de cozinha das nossas avós. Serviam para fritar, esturgir e aquecer sob fogo directo, a comida das gerações passadas. As como a da figura, eram feitas na olaria do Telhado, e podem ser mais largas e mais fundas. As mais largas têm por vezes quatro asas e são hoje objectos ráros. Não atirem com as caçolas dos vossos avós para o lixo. Se não as querem, entreguem-nas à Junta de Freguesia ou à Casa do Povo, por exemplo, para ser feito um museu etnográfico. As caçolas colocavam-se nas trempes que estavam suspensas do caniço e recebiam o lume directamente. Tinham que ser feitas com um barro misturado com alguma areia, para aguentar os choques térmicos. O gosto de alguns pratos tradicionais alterou-se devido a muitos deles terem deixado de se fazer em loiça de barro. Neste momento não se faz loiça no telhado, ou se se faz já não tem qualidade. É só decorativa.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Torneio de Futebol em Casegas


Estão abertas as incrições para o Torneio de Futebol de Verão da Casa do Povo de Casegas, a decorrer no Ringue de Casegas, na semana de Agosto compreendidaentre o dia 6 e o dia 12.

Os interessados podem inscrever-se até ao dia 06/08/06, mediante o pagamento de 30 bolas, através do número 968.983.461 ou do e-mail fabituh_casegas@hotmail.com

O 1º Prémio será uma taça mais 50€, o 2º prémio uma taça mais 25€ e o terceiro uma taça.

O sorteio realizar-se-á no dia 6, pelas 16h, na sede da CPC. Os participantes serão depois informados do calendário do torneio.

O limite máximo de jogadores por equipa é de 10. Os pormenores do regulamento serão disponibilizados posteriormente aos participantes.

A CPC não se responsabiliza por qualquer dano humano ou material decorrente do torneio.

quarta-feira, agosto 02, 2006

O SONHO E A REALIDADE

Acho muito bem que as pessoas se afirmem, que digam o que sentem, o que lhes vai na alma. E se até aqui, relativamente à nossa aldeia, apenas se iam dizendo algumas das coisas, comentários que eram feitos quase sempre em ambientes muito restritos, por vezes com alguns copos à mistura, podemos constatar que o "Casegas Vai Nua" partiu algumas das amarras que persistiam. Veio tarde, mas ainda veio a tempo. E embora não se trate de nenhuma revolução , teremos de constactar que para uma aldeia como a nossa o impacto do BLOG está a deixar marcas muito positivas no seio da comunidade residente em Casegas e mesmo, penso, na que se encontra espalhada pelo sete cantos do Mundo.
Por isso meus amigos continuem ... estão no bom caminho. Mas não fiquem por aqui e nas boas intenções. No meio de tudo isto reconheço que há ideias, jovialidade e essencialmente muita boa fé. Mas o mais importante é concretizar, cumprir o sonho sonhado. Não podemos ficar apenas pelas ideias e palavras, que podem ser, como são, coloridas, mas devem ter correspondência na acção.
Urge que se canalisem todas estas sinergias para que um dia, quem sabe, a nossa a aldeia possa ser dirigida por gente mais jovem e mais talentosa. Sonhar faz bem, e com excepção da noite salazarista, nunca foi pecado. O que não podemos é arvorarmo-nos donos ou proprietários da democracia. Ela constrói-se com todos, mesmo com aqueles que não partilam das nossas ideias. E neste aspecto a elite do partido que actualmente nos governa, está a dar-nos um péssimo exemplo. Aparentaram sempre ser bons democratas , como acontece quase sempre com todas as oposições, depois quando tomam as rédeas do poder parece que são piores que os piores ditadores. Os ditadorzecos são sempre assim. A cópia é sempre pior que o original.
Amigos, o melhor caminho nem sempre é o mais fácil de pecorrer. O melhor é bem capaz de ser o mais dífícil. E a democracia, sendo o melhor, é o caminho mais difícil de percorrer.
Mas vale apena trilhar este rumo! ...
Tonho, 3 de Agosto.

Anedota/Homenagem aos senhores dos passeios e dos muros e dos passeios e...UFA!

terça-feira, agosto 01, 2006

Carta aberta à nossa Junta de Freguesia

Soube que iriam ter que ampliar novamente o Cemitério de Casegas e antes que se comecem obras gostaria de lançar algumas ideias para a discução. Um Cemitério, deve ter sempre um talhão, que é propriedade da Junta , no qual não são vendidos os direitos de posse da terra. Isto para permitir que mesmo que o espaço privado do cemitério esteja esgotado. Continua a haver sítio para enterrar os caseguenses que forem infelizmente morrendo e que não têm, não querem ter, ou simplesmente não podem ser enterrados num espaço particular( as razões para isto são de diversa ordem). Nesse talhão, serão enterradas as pessoas que pura e simplesmente não podem ou não querem ter casa naquela "aldeia", as pessoas que por impedimento de tempo não podem ser enterradas nos seus jasigos e têm alí a sua sepultura temporária e outros casos . A vender continuamente o espaço, estaremos condenados a estar continuamente a fazer obras de ampliação e qualquer dia o Cemitério ser do mesmo tamanho da aldeia. Aliás desde à alguns anos, e digo isto com grandre pesar, as únicas estruturas que crescem em casegas é o Lar de Idosos (Isto não é uma crítica a esse importante trabalho que tem sido feito) e o cemitério. A Casa do Povo definha, a igreja, basta ir a uma missa para ver que definha também, das seis salas de aulas que existiam, sobram quatro em funcionamento. Ou seja, parece que se abeira o fim desta comunidade.

Poesia importada de além mar

"VIDA !...

Antes que a vida se acabe,
Há que a saber gosar ...
Só pensa assim quem já sabe
Que a dita, está sempre a andar.
A Vida passa a correr ...
E nao há tempo a perder !...

by Made

Um abraço"

Um abraço do Blog para ti também Made!
Desculpa a demora na publicação, mas já te havia dito que utilizasses o asno.casegas@gmai.com, uma vez que já não utilizo o mail antigo.